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Os transtornos alimentares se apresentam como alterações na alimentação, que podem acarretar emagrecimento extremo, obesidade ou outro problema físico. Pessoas que possuem algumas dessas doenças tendem a se preocupar exageradamente com seu peso e forma física. É papel do médico nutrólogo detectar alguns desses problemas e trabalhar na recuperação de nutrientes do paciente, que geralmente estão com seus organismos debilitados por conta da dieta precária.
As explicações para o desenvolvimento desses transtornos alimentares ainda é objeto de pesquisa na medicina, no entanto, sabe-se que fatores genéticos, biológicos, socioculturais e familiares colaboram para o quadro clínico do paciente.
A sociedade cada vez mais exige determinados padrões estéticos e, por conta disso, o número de pessoas que desenvolvem transtornos alimentares aumentou significativamente nos últimos anos. Quem mais sofre com esses padrões impostos são as mulheres entre 15 e 24 anos, que estão no centro da discussão sobre o corpo perfeito.
Há 3 tipos de transtornos alimentares: anorexia, bulimia e transtorno do comer compulsivo. A anorexia é uma doença em que a pessoa tem uma imagem distorcida de si própria, onde acredita que sempre está acima do peso e, por isso, precisa de dieta. No desenrolar da doença, a pessoa vai emagrecendo cada vez mais – sem perceber. Então, as dietas se tornam cada vez mais rigorosas. Em virtude da ausência de nutrientes no corpo, a anorexia pode levar à morte. A bulimia, por sua vez, geralmente é um problema que se desenvolve quando a pessoa come uma quantidade muito grande de comida em pouco tempo e, após arrepender-se, força o vômito, toma remédios ou até mesmo exagera nos exercícios como forma de compensar.
Nesse tipo de compulsão alimentar, os alimentos ingeridos costumam ser altamente calóricos. Os bulímicos muitas vezes possuem vergonha da doença e escondem o comportamento da família e de amigos próximos. O transtorno do comer compulsivo é equivalente à bulimia, no tanto, sem os métodos de compensação ou a preocupação com a imagem. Em geral, quem sofre dessa enfermidade são pessoas obesas e uma parcela importante são pessoas que já fazem tratamento para controlar a alimentação. Esse tipo de transtorno leva o indivíduo a comer muito mais do que necessita – às vezes sem fome –, até se sentir mal. Após a ingestão, a pessoa sofre de arrependimento e se deprime.